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terça-feira, 29 de abril de 2014
ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE
O amor precisa de compreensão, um entendimento maior.
Inicialmente, o amor que aprisiona, que toma posse e submete, não traduz a veracidade do sentimento.
O amor liberta, permitindo ir, ao destino que é preciso alcançar.
Não se tem divisão pelo amor, apenas soma-se.
Amor sem admiração, é pena. Amor sem respeito, é rancor. Amor sem desejo, é comodismo.
O amor levado pela mentira, é dissabor, uso inadequado da pessoa certa pelo motivo errado.
O amor, por si só, é indefinido. Ganha sentido quando qualificado pelas pessoas que o alcançam. É sublime, e está acima de tudo, não pelo o outro, mas porque dá razão para aquele o vive.
Não tem idade, peso, situação financeira, nem condições para inclusão ou exclusão.
O amor, simplesmente, é tudo que se busca, em cada fração de segundos, a cerca de sua identidade.
O amor é aquilo que se responde e, imediatamente, após, questiona-se, sem parar, pois é inesgotável.
O amor não interfere no sujeito do amor, apenas nas condições que o fazem crescer, igualmente, ao lado de quem é parceiro(a) desse afeto.
O amor é a direção que aponta para todas as demais demandas erguidas na vida.
É o que dá consistência para o que se senti, indo-se além daquilo que se pensa que é, ou, do mero estado que se está. É a fonte de matéria viva para doar-se, entregar-se, e assim conseguir compartilhar e estar vivendo.
Amar é não saber decifrar se significado, porém, tocá-lo n âmago da alma. É viver pelo outro, mas sem se anular, pois a fonte do amor encontra-se do indivíduo que oferta, e não no sujeito que recebe. É dar valor ao que se elabora, não manipulando esse sublime sentimento, como se nada o fosse.
E que a vida nos reencontre, sem que a matemos a cada dia e, com isso, a morte nos separe.
fonte:http://filosmitosritos.wordpress.com/2014/04/27/ate-que-a-morte-nos-separe/
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